Não li. não vou ler e tenho pena de quem perderá seu tempo com a história da vida do ex-governador Paulo Pimentel, contada por ele mesmo.
Essa mania de contar a própria história antes que outro escreva, e de verdade, é uma tentativa inútil que busca preservar as versões dos fatos. Não se falseia a história por muito tempo, por isso formamos historiadores e jornalistas em nossas universidades. Um dia, a história verdadeira, para o horror dos netos e parentalha do biografado, vem à tona. O que é motivo de orgulho hoje, não passará de vergonha amanhã.
Por falar nisso, nossos acadêmicos estão devendo a verdadeira história da imprensa paranaense. Soube que um professor da USP estava interessado no assunto para sua tese de doutorado. Mas não ouvi falar mais dele. Talvez tenha mudado de tema, posto que aqui só há meia-dúzia de donos de jornais que pautam suas redações na base de seus interesses financeiros, ou seja, não há jornalismo para ser defendido em tese, somente negociatas e jogos de interesses econômicos. Neste caso, a tese deveria ser tratada por algum especialista em crimes financeiros e não por historiadores.
Mas tem a parte legal disso tudo, o boa qualidade do papel do livro Paulo Pimentel poderá também dar um bom papel reciclado.
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