O candidato da coligação Uma Só Curitiba, Fabio Camargo, afirmou ontem, durante entrevista ao jornal da TV Educativa, que o projeto do metrô subterrâneo de Curitiba é uma ilusão e que os altos custos vão inviabilizar a obra. “A população de Curitiba está sendo enganada por um projeto que não vai sair do papel”, garante Fabio. “Os curitibanos mais atentos sabem que no centro da cidade existe o Rio Ivo, que nasce na Vicente Machado e vai até a Mariano Torres. Para fazer o metrô subterrâneo será preciso escavar oito metros abaixo do leito do rio, o que vai encarecer demais a obra e, conseqüentemente, a tarifa do trem”, diz.
Para ele, a solução seria aperfeiçoar o atual sistema de transporte, aproveitando as vias e canaletas já existentes e implantar nelas um metrô de superfície, projeto cerca de três vezes mais barato e que ficaria pronto em, no máximo, quatro anos.
Para ele, a solução seria aperfeiçoar o atual sistema de transporte, aproveitando as vias e canaletas já existentes e implantar nelas um metrô de superfície, projeto cerca de três vezes mais barato e que ficaria pronto em, no máximo, quatro anos.
Outro empecilho para o metrô enterrado é a Copa do Mundo de 2014. Segundo o candidato, o questionário da Fifa pergunta se a cidade-sede tem metrô. “Curitiba só vai se credenciar a receber os jogos da Copa se optar pelo metrô de superfície, pois a obra do metrô subterrâneo demoraria, no mínimo, oito anos e não ficaria pronta até 2014”, revela Fabio.
2 comentários:
Queira desculpar, mas o mocinho aí não entende nada de metrô. São Paulo tem muito mais rios subterrâneos e nem por isso as tarifas são mais altas do que em qualquer outro lugar.
Zé do Coco
O que ele quer é inviabilizar o processo do metrô. Os metrôs de superfície são lentos e não permitem muitos vagões. Os tramways, a evolução do bonde, também é uma péssima opção. Curitiba tem mais de um milhão de habitantes e nenhuma linda de metrô, que já provou ser o método mais efetivo e barato de transporte público. O tipo de metrô que Curitiba deve adotar é o chamado "cut and cover", bem mais barato e que não exige escavações ultra-profundas, como eu mesmo já vi em Praga, na Rep. Tcheca e em Lisboa em Portugal.
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