terça-feira, 27 de abril de 2010

Delator premiado pode escancarar nomes de deputados

A reportagem da Gazeta do Povo/RPC revela hoje que as redes de fantasmas e laranjas da Assembleia Legislativa do Paraná compartilhavam ectoplasmas, ou seja, a rede Bibinho trocava figurinha com a rede do gabinete do presidente da Assembleia, nobre palmiteiro, Nelson Justus. Ora, a Assembleia do Paraná é igual o quintal da casa de pescador papudo, cada enxadada vem uma minhoca.

Ao limitar as "informações" da nossa augusta e imaculada casa de leis ao conhecimento do Ministério Público, o senhor Nelson Justus acalma seu público interno e, ao mesmo tempo, fornece tubarões para quem sempre pescou lambari. E quem são esses tubarões? A própria mesa diretora da Assembléia, que ruma ao encalhe no lodo do roubo e formação de quadrilha.

Não esqueçam, mes camarades, no roubo não há virtude, portanto, não esperem nobreza de ladrão que está com a corda no pescoço, mais cedo ou mais tarde alguém vai fazer (se já não fez) uma opção pela delação premiada e daí, meu nego, babau! A cadeia atua em duros corações como fogo sobre o ferro. A simples ideia de se passar por otário (para quem se julgava muito esperto) deve estar apavorando o povo que está preso. Mais cedo ou mais tarde os detentos devem sentir uma louca sensação de abandono. Sensação esta que costuma soltar a língua até de mudos.

O sórdido nesta história toda, é que os deputados simplesmente deram de ombros para os eleitores, nada informam, nada falam, parece até que não tinham a obrigação de fiscalizar a própria casa. Com essa tática, algumas brilhantes carreiras devem ser interrompidas nas próximas eleições. O povo não é bobo!

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