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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Serra é contra direito dos gays


Rio - Candidatos a presidente e a vice, José Serra e Indio da Costa decidiram atender a pedidos de lideranças evangélicas e, durante a campanha do segundo turno, irão condenar o Projeto de Lei 122/2006, que transforma em crime a discriminação a homossexuais.

Indio disse ao Informe que a proposta atenta contra a liberdade de expressão ao prever penas de prisão para manifestações consideradas homofóbicas. Segundo ele, se o projeto virar lei, um dono de restaurante será preso caso impeça um casal gay de fazer sexo em seu estabelecimento.

No armário

Apresentado em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP), o projeto foi aprovado na Câmara em 2006 e aguarda para ser votado no Senado. A proposta tem sido atacada por lideranças evangélicas e católicas, que o acusam de excesso de rigor.

‘Mordaça gay’

Defendido por grupos de homossexuais, o PLC 122 foi apelidado de “mordaça gay” por evangélicos. Indio afirmou que, nos últimos dias, tem sido procurado por religiosos interessados em manifestar apoio à chapa liderada por Serra.

CATÓLICOS CONTRA DILMA

Já movimentos católicos prometem não dar sossego a Dilma Rousseff no Rio. Grupos que atuaram contra a candidata do PT no primeiro turno vão redobrar seus esforços a partir da semana que vem. O trabalho inclui a colocação de cartazes e a distribuição de panfletos em paróquias do Estado. Todos abordarão a suposta defesa, por Dilma, da legalização do aborto. A candidata nega ter esta posição, mas católicos citam documentos do governo e do PT para contradizê-la.

sábado, 24 de maio de 2008

Do direito de ralar a escova e algumas considerações sobre a mulher-mercadoria



Centenas de manifestantes participaram na tarde deste sábado da 4ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. O evento antecipou a Parada Gay, que aconteceu neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo. Entre as reivindicações das mulheres está o direito de serem lésbicas e a defesa do estado laico que já está assegurado pela Constituição, com independência entre a religião e o Estado. Os manifestantes também lutam contra a mercantilização do corpo das mulheres.
"Uma das grandes questões de opressão nessa sociedade é tratar a mulher como uma mercadoria. As mulheres ainda, de uma maneira geral, estão nas tampinhas de garrafas para vender a cerveja, estão mostrando peitos e bundas para vender carros. Não queremos que o nosso corpo seja usado como uma mercadoria", disse uma das organizadoras.


Do direito:

1. Não temos nada contra o rala-e-rola;

2. "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é." traduzindo: cada um sabe onde arde e dói;

3. Realmente, o Estado não pode ter religião, o povo talvez possa;

4. Em Estados democráticos a minoria pode espernear, mas deve se submeter à maioria enquanto ela assim se constituir.

Das considerações:

Quanto a questão da "'mercantilização" da mulher, tema recorrente para as feministas, lésbicas e afins, temos a considerar que o termo é usado de forma imprópria:

1. Sob o ponto de vista da teoria marxista, uma mercadoria tem pelo menos dois predicados: valor de uso e valor de troca.

2. Usar a si mesmo, ou a si mesma, sem se submeter a uma troca, não tem sentido no mercado onde se negocia a mercadoria.

Decorrente desta realidade de mercado impossível, e os poetas sabem disso, o amor não se configura como mercadoria, porque, quando verdadeiro, só tem valor quando doado. Só, o amor, por si só e a si só, de nada vale;

3. Uma mercadoria no mercado, quando negociada, remunera a Mais Valia; se há Mais Valia, há de se ter um beneficiário. Neste caso, remunera-se a carne, jamais o amor.

4. E qual é a diferença entre aquele(a) que casa por interesse - artimanha muito comum em nossos dias - e aquele(a) que se prostitui? Não constituem essas pessoas verdadeiras mercadorias?

Questões:

A mulher, ou homem que, por conta e gosto, resolver mostrar caras, bocas, bundas, etc, para promover certo tipo de mercadoria, pode ser também uma mercadoria? Agrega valor à mercadoria? E como esse valor agregado poderia ser medido?

Sob o ponto de vista puramente capitalista (e aqui trocamos a palavra "mercadoria" por "bem"):

1. Só há sentido na negociação de um bem caso ele proporcione ao seu vendedor lucro, ou benefício, e satisfaça a necessidade do tomador.

2. Os bens estão submetidos à lei da Oferta e Demanda (ou Procura);

3. Se os homens consomem mais cerveja - ou seja, a cerveja sofre um acréscimo na quantidade demandada - por causa de uma imagem de mulher na tampinha da garrafa, significa que a oferta de mulheres, principalmente as que gostam de homens, está aquém da oferta. Mulher como deveria ser e bonita, só na tampinha. Em outras palavras, o mercado está fora de seu ponto de equilíbrio ideal em que a oferta deveria corresponder à procura.

4. A causa de todas nossas tragédias econômicas está na má administração dos recursos, sempre escassos, para satisfazer as nossas necessidades, sempre crescentes.

5. Na visão desta representante das lésbicas, a foto do Maguila na tampinha de garrafa venderia cerveja. Ou talvez a foto dela mesmo.

Portanto:
Chega de mulher mercantilizada e impressa;
Precisamos ver mulheres bonitas por todo tempo, por toda hora e lugar e não só nas tampinhas de garrafa de cerveja.
Aumentem a oferta de mulher in natura e a mercantilização deixará de existir.