sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Para os estudantes de Economia e Adm. de Empresas

O Magna Curitiba recomenda (coisa rara!) este excelente texto de José Carlos Fernandes publicado hoje na Gazeta do Povo. Simplesmente genial. Um grande toque para quem se perdeu no emaranhado de bobagens inventado pelo Departamento de Recursos Humanos, templo e grande catedral dos papas do absurdo. Clique e acesse, vale a pena ler.

O que Espinosa diria sobre isso?

O discurso sobre produtividade e eficiência virou a conversa do século 21. Dá sono. Dá pena. O filme de Jason Reitman, Amor sem escalas, mostra em que fria nos metemos


A história que faz tremer o piloto de final de semana

Fato:
Um julgamento de crime de trânsito.

Uma grande pergunta:
Quem estava disputando o racha com o deputado?

Dúvida:
Será que Carli vai ter coragem de contar o que nem os radares da Prefeitura ousaram mostrar?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Gatos dos veradores devem combater ratazanas de Curitiba



Problema:

O presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), mandou ofício ao prefeito tucano Beto Richa, putus bonus, entregando a safadeza dos ratos da melhor cidade do Brasil. Derosso afirma que “os ratos estão se proliferando nas redes de águas pluviais, já que em alguns bairros existe ligação de esgoto de forma inadequada, junto das galerias. Dali eles avançam em direção às casas, provocando intenso mal-estar às famílias”.

Solução:

Rato se combate com gatos (Felis Catus, o animal, para que ninguém pense que estamos fazendo trocadilhos, ou que pulsa em nosso peito um coração malvado). E sabemos que gato é uma praga que abunda em certos endereços de Curitiba. Bastaria, pois, reunir os bichanos dos edis e até mesmo os da Prefeitura e soltá-los pelas ruas que a coisa estaria resolvida.
A campanha publicitária para alertar o povão seria "Gato gordo, população tranquila". Mas cuidado, esta campanha tem que ser comandada pela Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, que conta com especialistas em bichanos pançudos e ratos de restaurante. De quebra, a Fundação Cultural de Curitiba deveria financiar uma peça de teatro para mostrar os malefícios de se ter ratazanas nas galerias da cidade, sugerimos até mesmo o nome para a peça: "Meu gato foi ao cinema".

Nem tudo é ilusão para Lula, só o Veríssimo não acredita na Brunet


"Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet." (Luís Fernando Veríssimo).

Sobre a fofoca de que Lula estaria namorando a Brunet (veja nota no Osni Gomes), temos a acrescentar que cada país tem a Bruni que merece.

A foto em questão é de Ichiro Guerra (Divulgação - 21.ago.06) quando Lula recebeu o apoio dos artistas do Rio para sua candidatura.

Radar-morcego do Beto Richa volta a sugar curitibanos

Em ano eleitoral, uma boa notícia para o nosso prefeito putus bonus, também conhecido por Beto Richa: a Justiça dos homens tornou a autorizar a operação da indústria da multa em Curitiba. Os radares estavam parados por determinação da própria Justiça porque, na contratação ilegal da empresa multadora, havia um probleminha que perdurava há pelo menos cinco longos anos. Aliás, empresa que, por obra do destino, ganhou novamente o direito de explorar o serviço, ou o bolso do motorista curitibano. O Instituto de Pesos e Medidas e o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas devem estar preparados para verificar a calibragem das arapucas, elas podem voltar desiquilibradas e com uma sede de morcegão.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dicionário para loiras estudantes de Sociologia - se existir alguma!



Mobilidade
- novo jogo da Playmobil ou PlayStation.

Sustentabilidade - o mesmo que elástico do sutiã.

Ecologia - algo que a égua do vizinho come junto com a moita de capim. Estudo dos aparelhos de ecografia.

Defesa ecológica - algo que a égua do vizinho tenta comer mas não consegue porque está vigiado.

Responsabilidade Social - sócio da empresa que chega no horário.

Globalização - algo relacionado ao Carnaval transmitido pela Globo.

Revitalização - algo que não é vendido na farmácia.

Exclusão social - comida que estava crua, mas que quente serve para matar a fome do povo.

Capitalismo tardio - banco que fecha depois do horário.

Sociedade de classes - escola com várias salas de aula e muitos sócios.

Organização espacial - sinônimo de Nasa.

Sociedade civil - sócios não-militares.

Trabalho informal - sair de jeans e camiseta para trabalhar.

Novos atores sociais - grupo de teatro que pratica caridade.

Pós-fordismo - o carro que está na frente.

Planejamento estratégico - ir ao cabeleireiro; paquera no shopping; ir ao motel; e não esquecer de voltar para casa.

Samek pode ser a luz para guiar Dias no próximo apagão


"A todos dai a luz que não se apaga!"
Esta é a palavra de ordem da ala petista que quer o ex-vereador Jorge Samek na vice de Osmar Dias. Como sempre um slogan furado, porque Itaipu já não é exemplo de eficiência faz tempo.

Antes de tudo, seria bom que Samek, atual presidente de Itaipu, a Vaga-lume, nos explicasse porque a maior usina do mundo proporcionou aos brasileiros o maior apagão que se tem notícia.

Acreditem, Beto Richa denunciou a máfia do lixo, mas quer outra

O portal Bem Paraná publicou uma entrevista exclusiva do prefeito de Curitiba, Carlos Alberto Richa (PSDB), com o Jornal do Estado. Na oportunidade o prefeito Beto Richa falou sobre o seu futuro político e a sua administração na Prefeitura de Curitiba. Nessa entrevista o Jornal do Estado perguntou ao prefeito Beto Richa sobre o lixo da capital. Em sua resposta Richa disse que “desejava alertar a todos os moradores que estão sendo manipulados por interesses de grupos econômicos escusos, que a máfia do lixo está presente”. E mais. “Quero tranqüilizar os moradores da Caximba que não se deixem manipular por grupos econômicos. Pedimos alguns meses para adotar a nossa prática, que vai ser modelo nacional. Passamos dois anos estudando as melhores práticas de destinação do lixo no mundo. Pode ter certeza que foi a melhor escolha”, declarou o prefeito. Beto Richa estava se referindo ao SIPAR (Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos de Curitiba e Região Metropolitana). O Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos – Conresol, formado por Curitiba e mais 18 municípios da RM, tem por presidente o prefeito Beto Richa. O Conresol está promovendo uma megalicitação bilionária para a instalação do SIPAR. Leia mais na Máfia do Lixo...

Agora é que vai dar apagão mesmo!

O PT do Paraná tenta empurrar Jorge Samek na vice de Osmar Dias. Para quem não sabe, Samek é o ex-vereador de Curitiba responsável pela Itaipu, apelidada de usina vaga-lume depois do último apagão que atingiu boa parte do território brasileiro.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O berço do pequeno Jimi



Curtiu muito Rock and rool
Na breve e interrompida adolescência.
Hoje, ao lavar panelas
Olha para o berço descontente.
Chora ao ouvir um blues da Joplin
E reclama da vida
Ao ver aquele miúdo vermelho
- com a carinha de joelho -
A escancarar a boca,
Ainda sem dentes,
Num gutural choro de fome.
Impaciente, tira o peito e grita:
"Mamãe já vai dar o mamá, Hendrix!".

Sentenças & impressões I


Fim do mundo
Não aguento mais escutar as profecias do fim do mundo em 2012. O mundo já acabou faz tempo, nós é que somos insistentes. 26/01/2010

Fim do mundo II
Ao ver este mundão velho todo estropiado, em verdade vos digo: vamos colocar fogo em tudo e começar novamente na base do tacape ou borduna. 26/01/2010

Ignorantes
Você pode perdoar a ignorância daquele que não frequentou escola. Mas você não pode perdoar a burrice de quem teve esta chance e não quis aproveitá-la. 20/01/2010

Velórios
Nunca tive medo de assombração, pois são os vivos que assombram os mortos. Para comprovar, vá a um velório. 15/01/2010

Corrupção
Orem por mim, caros irmãos da Igreja da Sacangem Universal: acho que vou abrir "um lojinha" de cuecas e meias em Brasília! 01/12/2009

Corrupção II
Em certa prefeitura da melhor cidade do Brasil tem porco velho se fingindo de leitão só para mamar deitado! 26/11/2009

Fumantes

A bichinha chega para o fumante e reclama: "Que costume feio este seu, o de fumar e poluir tudo com fumaça!".
E o fumante responde para a bichinha: "Costume bonito é o teu - queimar a rosca sem soltar fumaça!" 20/11/2009

Cachorro amigo
Todo cachorro é amigo e nem todo amigo é cachorro! 12/11/2009

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O playboy que plantava capim e os furtos famélicos


Filho de nobre e opulenta família,
Que se limpava com notas de cem paus,
Quis o playboy preencher seu ócio,
Vácuo, que chamava vazio existencial.

Foi então que entrou para o Partido Verde,
Para o Greenpeace, ongs et cetera e tal.
Iria defender as pobres plantinhas,
Seria um soldado do universo animal.

Um dia descobriu um pé de capim
Que cuidou de forma genial,
Com adubo orgânico, merda pura,
Uma boa e fina destilada bosta,
Cem por cento isenta de sal.

Mas, eis que num belo dia de sol,
O rapaz de vazio preenchido
Encontrou o seu capinzal
Todo coberto de lagartos fedidos.

Ele ficou numa dúvida tremenda:
Deixaria os bichinhos comer o capim,
Ou daria fim aos invasores chatos?

Ruminou muito tempo assim pensando
No dilema que se lhe oferecia:
Não poderia matar os bichinhos
Mas também não poderia
Deixar de lado o lindo matinho.

E por fim, pensando o mundo,
O soldado da natureza se descuidou...
E veio uma vaca magra e faminta
Que ao enxergar tão lindo pasto
Rápido e rapidinho não vacilou,
Comeu tudo e bem comido,
Inclusive os suculentos lagartos
Misturados ao estrume fresquinho
Arrancado de uma criação de patos.

O playboy chorou, chegou a se desesperar
Mas, depois, pensou um pouco
E achou que devia a vaca adotar.

Foi buscar para o bicho comida natural.
Mas, quando voltou ao mesmo local,
Viu crianças pobres e famélicas
Num churrasco improvisado,
A descarnar o magro animal.

O jovem soldado da natureza
Revoltado com a audácia da pobreza,
Foi à polícia denunciar a safadeza:

"Seu delegado, amigão do meu papai,
Escreva e bem escrito o que aqui vai:
Quero denunciar um crime hediondo,
Um crime violento e ambiental.
Uns pobres meninos, uns mortos de fome,
Comeram minha vaquinha,
Que se alimentara do lagarto,
Que se alimentara do capim,
Que se alimentara da bosta,
Cem por cento isenta de sal;
Quero deixar registrado,
Isso é crime inafiançável,
Prenda-os e os quebre de pau!" (José Fernando Nandé)

A poesia errabunda dos goliardos


Errabundus - no português ficaria errabundo - era o nome que se dava na Roma de Augusto aos errantes vagabundos e vadios (os poetas de taverna inclusos!). Deste terrível rótulo, salvavam-se apenas os queridos da corte e do nobre Mecenas (que praticava uma espécie de lei Rouanet da época, mas financiada com o próprio bolso, nada de grana pública!).
Na Idade Média, estes poetas errabundos receberam do Papa a denominação do "goliardos" - uns monges-demônios, simpáticos beberrões, que erravam pela Europa falando mal de quem tinha poder: reis, nobres, juízes e a própria Igreja. As Canções de Burana, ou Carmina Burana, são exemplos do que esses monges escreviam e cantavam.
Para não deixar essa tradição morrer, ou seja, a dos poetas errabundos, retomamos em nossa página de poesia (que pode ser vista na barra da esquerda) os versos em latim clássico, embora os goliardos preferissem o latim vulgar.

Errabunda

Luna,
Dulcis errabunda,
Septies evanescit,
Saepe hominibus totis refulget,
Sed, pudica,
Tamen nuda semper,
Nonnulli hominis non est. (Veja a tradução na página Versos e Rimas).

Para quando o Carnaval passar



Como as escolas de samba dos partidos políticos só devem desfilar depois da Quarta-feira de Cinzas, há algures muita especulação e pouca notícia. Negócio de dar sono. Por isso, estamos empenhados em estudar a plataforma das candidatas a Mais Bela do Verão, conforme divulga a Gazeta do Povo. O Magna Curitiba já declarou voto e quase foi expulso de casa. Embora com um galo na cabeça, não desistimos. Vote, aproveite essa oportunidade de exercer a democracia em plenitude. E se você for militante político, lembre-se que já levamos muitas pancadas para eleger essa turma que se lambuza na lama do poder em Brasília. Uma pancadinha da patroa não vai doer nada para quem tem o lombo acostumado e doutrinado. A causa é nobre!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Haiti, os deuses que te devoram

Ai de ti, Haiti,
Que sofres ao ouvir
Os ais de teu povo.

A terra tremeu por ti Haiti,
Pelos anos de fome,
Pelos anos de matança,
nos ais infinitos de ti.

Ai de tuas crianças, Haiti,
As que sobraram órfãs.

Ai de tuas mães, Haiti,
As que sobraram sem filhos.

Hoje só há zumbis pelas ruas
E os ais sufocados por entre escombros.

Hoje tuas mães não beijam seus filhos
Que, sem nomes, dividem vala infecta.

Hoje a fome não será dividida,
Os mortos não passam fome.

Hoje a esperança chora
No interior da terra
E os tremores dos ais são seus soluços.

Terra de tantos deuses,
Por que os deuses te devoram?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Jobson é suspenso e diz ter fumado crack antes do jogo com o Coxa


O atacante Jobson, de 21 anos, escapou de ser banido do esporte por doping. Em julgamento nesta terça na Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por 3 votos a 2, ele foi suspenso por dois anos por uso de cocaína. O atleta confessou que fumou crack e não cocaína, o que é pior ainda.

Bom, fato é que o cara é craque de bola, e seria bom o Brasiliense, que é dono de seu passe (e o Botafogo também) dar um acompanhamento especial a este guri que saiu da mais absoluta miséria. Em dois anos ele não vai desaprender futebol, mas pode afundar de vez nas drogas. A questão aqui vai além do prejuízo causado aos times e ao próprio jogador. A questão aqui é salvar um cidadão brasileiro da marginalidade.

O doping de Jobson veio à tona logo após o Brasileiro. O exame depois do jogo contra o Coritiba, dia 8 de novembro, no Engenhão (vitória do Alvinegro por 2 a 0), revelara traços de cocaína. Menos de um mês depois, em 6 de dezembro, última rodada do campeonato, contra o Palmeiras, também no Engenhão (vitória do Botafogo por 2 a 1), ele foi novamente flagrado, o que abriu a possibilidade de ser banido.

A eleição que interessa neste verão paranaense



Sei que tem muita gente que não é chegada na coisa. Paciência, gosto é gosto. Mas a Gazeta do Povo informa que é tempo de eleição:

Desde a zero hora de hoje estão abertas as votações para eleger a Garota Mais Bela do Verão 2010. Entre as cinco finalistas estão as curitibanas Camila Verdum, Elaine Marafon e Kelly Baron, a pontagrossense Karine Louise Osório Pires e Lúcia Mara Guder, de Medianeira.

Como o Magna Curitiba não esconde o jogo em eleições, declaramos nosso voto: Elaine Manfron, da foto abaixo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A brilhante trajetória do vereador dos jacus na Câmara de Curitiba


A Câmara de Curitiba, extensão do Palácio 29 de Março, onde reina nosso brilhante prefeito putus bonus, é a coisa mais bizarra que se tem notícia em relação ao Poder Legislativo em todos os níveis. Um verdadeiro zoológico no que diz respeito ao alto nível das idéias ali discututidas pela fauna exuberante em busca de holofotes - mas os bichinhos do zoológico nem sabem pensar! Pô, é por isso mesmo! - Não fiscaliza nada, não sabe de nada, o prefeito falou e está falado, se não falou está falado também e dá-lhe títulos de cidadão honorário. Agora, bizarro mesmo é a imprensa curitiboca dar bola para o tal professor Galdino. Brilhante edil que, depois de eleito, não esperou nem 48 horas para trair o seu partido e se bandear para o lado do prefeito. Creio que os eleitores esperavam que o cara fizesse oposição, pois pertencia ao bravo PV, ou que pelo menos tirasse a limpo esta história de Curitiba ter o segundo rio mais poluído do Brasil e que chutasse o balde apontando que a preservação do verde em nossa cidade é história para boi dormir.
E os curitibocas dando trela para um vereador desses. Como diz um amigo meu, a jacuzada de teta adora espetáculos de segunda categoria.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Imponderável da Silva esteve atuando nas eleições do Chile



Nosso amigo Imponderável da Silva, que costuma atuar em eleições por este mundão de Deus, pede para a turma do Lula pensar (se isto for possível), mas pensar com muito carinho mesmo, sobre o desatre acontecido com aquela coisa que dizia ser esquerda no Chile.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, com estratosféricos 80% de aprovação popular, deu seu apoio ao candidato governista Eduardo Frei. Ganhou o oposicionista Sebastián Piñera e os 80% de Bachelet não serviram para nada. (Piñera é o cara da esquerda na foto, ao lado da Bachelet).

Nosso amigo Imponderável da Silva disse que já está de malas prontas para visitar o Brasil no segundo semestre. Ele é primo do Sobrenatural de Almeida (criado por Nélson Rodrigues), que costuma atuar em partidas de futebol.

Jornalismo mauricinho


Mario Bortolotto

Eu realmente estou um pouco estarrecido com o comportamento da Folha de São Paulo no que se refere ao trágico episódio que aconteceu comigo e que já é do conhecimento de todos (pelo menos dos que freqüentam esse blog). Uma pá de jornalistas ficou no meu pé assim que saí da UTI no afã de conseguirem a primeira declaração minha sobre o ocorrido. Eu me neguei a atender quem quer que fosse por vários motivos. Porque estava muito cansado (entendam que levei três tiros e ainda quebrei o braço esquerdo tendo que me submeter a duas cirurgias sendo que uma delas durou 9 horas – quer dizer, fiquei mesmo entre a vida e a morte e segundo me disseram, muito mais pra lá do que pra cá), entupido de remédios, o que me dificultava o pleno entendimento do que estava acontecendo e em terceiro lugar, não tinha o menor interesse que a imprensa fizesse um freak-show dessa história toda (muito dolorida pra minha família e pros meus amigos). Não quero ser conhecido como o Dramaturgo que reagiu a um assalto e levou três tiros. Quero sim ser conhecido como o Dramaturgo que escreveu mais de 50 peças e que trabalha exaustivamente não só como escritor, mas também como diretor, ator, sonoplasta, iluminador, e que ainda encontra tempo pra cantar numa banda de rock. É pelo meu trabalho que quero ser lembrado quando estiver bebendo em algum boteco do céu, e não porque reagi a um assalto e levei três tiros. Então não tinha o menor interesse de dar entrevista nenhuma. E evitei o máximo que pude. Continue lendo este texto....

"Acesoria de inpremsa"



Recebemos um e-mail reproduzindo nota de uma assessoria de imprensa. Até pensamos publicá-lo, mas não tivemos saco para arrumar o português. O e-mail é uma tentativa de relatar uma briga entre um verdureiro e a polícia, mas o tapa veio em nossas "oreia" com um tal "ao invés de" no lugar sempre usurpado do "em vez de" e um terrível "chegaram para discutirem". Um bom texto para as aulas de como "foder com a língua portuguesa". Por favor tetrápodes, "portuguesa" entra nesta oração como atributo da "língua" e não como adjunto adnominal restritivo, ou seja, não significa como "foder com a língua da portuguesa"!!!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Miquinhos amestrados do putus


Nicolau Takeuspa, o polaco do bairro da Barreirinha, manda-me um telegrama (ele ainda não aprendeu a lidar com o computador): "É comovente ver os miquinhos amestrados do Beto Richa (vg) putus bonus (vg) tentando desqualificar a pesquisa que mostra Alvaro Dias na frente pela disputa a governador (pt) Até os erros de português se repetem em suas notas copiadas (pt).

sábado, 16 de janeiro de 2010

Português, pois

Agradecemos aos nossos irmãos portugueses e aos irmãos dos países que falam nossa língua pelos e-mails e acessos a nossa página de poesia. Sinceramente, obrigado.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O trem pagador do putus só depois de março em Maringá



Temos algumas maravilhas da eletrônica disponíveis no mercado. Duas delas fazem nossos políticos ficarem arrepiados - a caneta espiã e o relógio espião - ambas equipadas com gravadores de vídeo e áudio, 4 GB de memória e precinhos camaradas. Dá para gravar mais de seis horas seguidas.

Consta que um empresário da área de comunicação andou testando uma dessas canetinhas numa conversa que teve com um secretário do Beto, no Norte do Paraná. Ele ficou impressionado com a qualidade da imagem do secretário prometendo a passagem do trem pagador em março pelos trilhos de Maringá.

In memoriam de asnos que nos dão coices na imprensa


É de doer na alma certas expressões de nossos valorosos colegas de profissão. Agora inventaram uma tal "missa em homenagem a algum falecido". Ora, em missas não se realizam homenagens aos mortos, apenas há lembrança deles (rezamos por eles). Por isso, as missas, ou outros cultos, são "em memória de fulano", jamais em homenagem. Este "em memória" vem lá do latim: in memoriam, assim mesmo, com o in regendo o acusativo memoriam. Jamais use nesta expressão latina "memoria ou memorian", erros estúpidos de regência e grafia.

Outro coice dos tretápodes que nos deixa em pedaços o estribo, a bigorna e o martelo, é aquele do repórter que chega ao local da reportagem e a abre pomposamente em parva alegria:

"Viemos aqui acompanhar as comemorações da morte de Tiradentes...".

Um asno, ao "viemos" nem quero comentar, mas "comemorar a morte de Tiradentes", isso nem mesmo o pior dos monarquistas faria. Além de burro, o cara não é patriota. O correto é "lembrar a morte".

Para ilustrar o caso do in memoriam, vamos lembrar que asnos habitam o mundo e nele se procriam a qualquer tempo. Em 1964, os nossos Correios tiveram que mandar recolher toda a tiragem dos selos impressos em memória do "Papa da bondade" João XXIII. O que era para ser uma, agora sim, homenagem, acabou virando um grande vexame, pois algum gênio da raça mandou estampar "in memorian" no selo impresso. Consta que os selos com a asnice foram destruídos a pedido da Igreja e reimpressos corretamente. Não é preciso dizer que, na época, alguns chegaram a circular e valem agora um bom dinheiro para os filatelistas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Logo agora, Zilda!

Como são inoportunas as tragédias.
Zilda Arns parte agora,
Parte assim, como devem ser as partidas,
Sem adeuses, no mais repentino repente,
E logo agora, Deus meu!
Quando este pobre mundo carece
De pequeninos gestos de amor!
(JFSN)

Tributo à Zilda Arns



A HUMANIDADE ESTÁ DE LUTO.
MORRE ZILDA ARNS EM TERREMOTO NO HAITI.
MÉDICA SANITARISTA, SOUBE FAZER DE SUA VIDA UMA CONTRIBUIÇÃO.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Curitiba perde trem bala para Campinas

Estava dando uma passada pelo blog do Julian, o ParanáBrasil, e vi que ele está muito preocupado, como todo curitibano também deveria, com o trem da bala que não vai passar por Curitiba, conforme vinha sendo projetado em Brasília pela dupla Lula & Dilma.
Não se sabe bem a razão, além do eterno sono de nosso prefeito putus bonus, mas o trem bala vai ligar Rio de Janeiro a São Paulo e depois faz uma curvinha para Campinas. Os manés daqui vão ter que se contentar com a ALL mesmo, que nem trem de passageiro tem para estes lugares.
Pois bem, o Magna Curitiba está iniciando uma campanha para que o prefeito de Pelotas (RS) solicite a Lula o trem bala ligando Campinas a sua cidade, evidentemente passando por Curitiba. Sei que há um pessoal maldoso por aí que vai chamar esta nova linha do trem bala de "Gaiola das Loucas Express" ou "Expresso Queima-Rosca" e que alguns malucos vão colocar uma placa na estação de Curitiba dizendo que indecisos devem descer aqui na cidade de Beto Richa, a melhor do mundo, segundo ele mesmo. Mas não liguemos para baixaria, o importante é o progresso, a defesa das minorias, dos que tomam café com o dedinho levantado, dos que não tomam café, dos sem trem, dos com trem também, etc etc etc....

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ita metes

Resposta à Maria Bonita:

Quem escreveu a pretensa ameaça contra ti deve ser alguém que nem sabe copiar; há de ser um desses indigentes intelectuais que menciono na postagem abaixo.

O ameaçador analfabeto rabisca: "SEMENTEN UT FACERIS, ITA METES" - na verdade a sentença é: ut sementem feceris, ita metes – traduzida literalmente fica "como semeia assim colherá". Ou na versão moderna: "quem semeia vento colhe tempestade".

Continuemos, pois, a lidar com a nossa lavoura e que ela dê em grandes tempestades.

Att.

José Fernando

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Os medíocres professores que formam indigentes intelectuais deveriam estar mofando na cadeia



No Brasil, não é de hoje que a mediocridade vem sendo colocada num pedestal para a adoração de seus sectários. De há muito a escola abandonou o mérito como forma de avaliar os seus alunos. Hoje, o que vale não é o quanto o aluno sabe para passar de ano, mas o suposto trabalho que ele vai dar para a sociedade caso não passe de ano.


Os jumentos remendam o tecido com o próprio furo. “O coitadinho vai abandonar a escola, caso repita o ano e cairá na marginalidade”, vociferam os irresponsáveis “professores e pedagogos” que não merecem estes títulos e deveriam estar enjaulados em penitenciárias de segurança máxima. São uns preguiçosos que optaram pela solução mais fácil ao justificarem a falência total e completa do ensino brasileiro: promover sem mérito em vez de propor um acompanhamento especial ao aluno que não tem condições de aprendizado em turmas comuns – criem um programa especial para este aluno, com mais aulas, psicólogos, atividades extras, este é o espírito do magistério.


O mesmo ocorre com as cotas, uma forma idiota que encontraram para encher as salas de aula de indigentes intelectuais. Não por culpa desses indigentes, mas por culpa dos indigentes “pedagogos e professores” que julgam ser esta a forma de se corrigir distorções sociais. Aqui, a fórmula séria é preparar os alunos com acompanhamento especial (carentes ou injustiçados sociais) para só então lhes dar acesso à universidade. Mas a preguiça é grande, e ensinar de verdade dá um trabalhão para nossos “pedagogos e professores” não menos indigentes intelectuais do que seus pobres alunos iludidos. São eles que dão sustentação política a esses mirabolantes programas educacionais fabricantes de quadrúpedes que não conseguem redigir um mísero bilhete.


Por certo, o que aqui se escreve não vale para os profissionais sérios, os verdadeiros professores e pedagogos, e é com eles que contamos para salvar uma geração inteira condenada pela indiferença e burrice. A nação brasileira ainda há de se lamentar por esse inominável crime cometido contra nossas crianças. (José Fernando).



  

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Outsider: quem não se enquadra

A figura do outsider. Do cara que não se enquadra. Do sujeito que não faz questão de pertencer a nenhuma turma. O cara que no colégio sentava na última carteira, não falava com ninguém e ia embora sozinho. Havia algo de muito maneiro em figuras desse naipe.

Numa sociedade onde qualquer babaca quer virar celebridade, a figura do "ninguém" sempre me pareceu o melhor modelo de vida. E aqui não vai nenhuma pretensão estilosa do tipo "é legal ser diferente". Porra nenhuma. O que eu penso é que simplesmente "ninguém precisa ser igual".

Cada pessoa devia andar por aí rezando pela própria Bíblia, ou seja, fazendo suas próprias leis e fazendo uso de seu livre arbítrio. Mas não é o que tem acontecido.

Assisto sem nenhum entusiasmo e com bastante perplexidade aqueles filmes americanos de turmas de universidade com aquelas indefectíveis fraternidades onde o cara passa por uma coleção inimaginável de humilhações apenas com o inacreditável intuito de ser aceito em uma fraternidade de babacas. Não é muito diferente das merdas dos trotes universitários brasileiros. Babaca não respeita geografia.

Fico imaginando o que leva uma pessoa a essa necessidade doentia de ser aceito. E com o tempo me parece que em busca de aceitação as pessoas têm se padronizado de maneira assustadora e alarmante.

Hoje em dia a rapaziada usa piercing, tatuagem (não que eu tenha exatamente nada contra o uso de piercings ou tatuagens, mas é que parece que grande parte da molecada começa a usar apenas numas de copiar outra pessoa e aí é esquisito), o mesmo corte de cabelo, gosta das mesmas músicas e das mesmas roupas e emprega as mesmas expressões ("Galera", "é dez", "é show", "baladinha" e outras que eu não consigo sequer repetir aqui sem ter o meu estômago revirado) e aí ele se sente parte de alguma coisa, é compreendido e aceito e não vira motivo de zombaria entre os demais, justamente por não ser diferente.

Então o que acontece é muito simples. Se o sujeito tá num grupo onde o lance é odiar alguém, seja quem for, pode ser negro, viado, gordo, mulher ou o Mico-Leão Dourado, então o cara vai passar a odiar, ele nem sabe o motivo, é que a turma odeia e ponto. E se a turma pinta o cabelo de azul, então o panaca pinta também. E se a turma acha que é legal praticar artes marciais pra sair dando porrada em desavisados noturnos, então o cara automaticamente se inscreve numa academia e sai de lá o mó Steven Seagal.

E acha legal sair de carro com uma piranha oxigenada (esses caras sempre andam com piranhas descerebradas que são apreciadoras de bravatas intimidatórias) e provocar o primeiro sujeito pacífico que eles cruzarem pela frente. E vai ser providencial se eles pegarem pela frente um carinha com um livro do Kafka no ponto de ônibus. Esses caras nutrem um profundo ódio por qualquer sujeito que consiga articular mais que duas frases inteligíveis. E as suas piranhas são as primeiras a aplaudir o massacre.

Não tô aqui querendo de maneira nenhuma desmerecer o trabalho de alguns professores de artes marciais que sei o quanto são sérios e dignos. Mas é que sem a devida orientação eles estão criando um exército de babacas extremamente perigosos.

E é claro que a mídia e a publicidade incentivam irresponsávelmente esse estilo de vida. Elas querem todo mundo comprando e consumindo as mesmas coisas, coisas essas que eles fabricam em larga escala para atender a demanda desenfreada.

Numa novelinha como Malhação, só pra citar um exemplo bastante óbvio, a impressão que fica é que o roteirista escreveu um monólogo e depois distribuiu as falas entre vários personagens. Não há diferenciação de personalidade. Todos falam as mesmas coisas, do mesmo jeito e usando as mesmas expressões. Em resumo: fique igual e permaneça legal.

Há um processo de idiotização total e irrestrita avançando a passos largos. E essa busca pela padronização e no conseqüente status mediano (estou sendo generoso com esse "mediano") que as pessoas têm alcançado ganhou por esses dias duas novas forças de responsa.

A MTV “onde é que estão os clipes, porra?” estreou dois programas que são verdadeiras aberrações. O primeiro deles é o tal Missão MTV onde a Modelo Fernanda Tavares totalmente destituída de qualquer coisa que possa ser chamada de carisma, apesar de bonitinha (é o mínimo que se pode esperar de uma modelo) é chamada para padronizar qualquer sujeito que não esteja seguindo as regrinhas do que eles chamam de "bom gosto". Então se uma garota não fizer o gênero patricinha afetada, então ela automaticamente está out e a missão da Fernanda é introduzir a "rebelde" ao mundo dos iguais.

E dá-lhe o que eles chamam de "banho de loja". Se o cara usa roupas largas e o cabelo sem uma preocupação fashion e ainda se diz roqueiro, então eles transformam o coitado num metrosexual glitter afetado e por aí vai. Parece que a mulher vai dar um jeito no quarto de um sujeito. Ela diz que tá tudo errado no quarto do cara. Como assim? É o quarto dele, porra. Enfim, é proibido ter estilo. Quem não se enquadra, sai de cena. Em resumo, um programa vergonhoso.

Mas o pior ainda é o outro: O inacreditável e assustador Famous Face. Sacaram qual é a desse? Uma maluca encasqueta que quer ficar parecida com a Jeniffer Lopez ou com a Britney Spears e tal estultice é incentivada. Em resumo, a transformação é filmada e testemunhamos a verdadeira frankesteinização sofrida pela pobre iludida. Ela se submete à operação plástica, lipoaspiração e o caralho. Chega a ser nojento. Eu não entendo qual é a de um programa como esse. Será que a indústria da cirurgia plástica tá precisando de uma forcinha? Eu duvido. Nunca vi se falar tanto em botox, silicone, lipo e outras merdas. Todo mundo tentando evitar o inevitável. Todo mundo querendo retardar o tempo incontrastável. Vivemos cada vez mais em uma gigantesca e apavorante Ilha do Dr. Mureau. Foda-se Dorian Gray. Eu sou bem mais as rugas de Hemingway.


Mário Bortolotto é dramaturgo. Este texto foi publicado em seu blog Atire no Dramaturgo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Magna Curitiba consultoria de moda - a tatuagem biba




Nossos assíduos leitores cobram-nos mais postagens. Como não temos empregados, esta tarefa está afeta à disponibilidade de nossos colaboradores. Além do mais, estamos muito ocupados até mesmo dando consultoria de moda. Veja um exemplo dos e-mails que nos chegam diariamente:

Olá:


Meu nome é Leandro e moro no estado do..., em consultas à internet verifiquei que meu nome é oriundo do latim e significa homem leão, sendo assim gostaria de fazer uma tatuagem com o significado do meu nome só que em latim. Após varias checagens encontrei algumas traduções para palavra homem (hominus, hominis) porem não achei para palavra leão. Por este motivo resolvi escrever-lhe solicitando que me envie a grafia correta para Homem Leão em latim. Aproveitando da sua boa vontade, gostaria de saber se no latim existe alguns símbolos específicos (algo semelhante aos desenhos egípcios ou astecas e maias), pois caso haja irei incorporá-los a minha tatuagem.

Resposta do Magna:

Salve Leandrus,

Apesar de julgarmos ser esta tatuagem coisa de biba, porque esse negócio de "leãozinho" só vai bem nas músicas do Caetano Veloso, vamos ver se consiguimos responder a suas questões:

1.) O nome português Leandro realmente tem origem no Latim. Ele pode ser grafado de duas formas: Leander ou Leandrus. Este nome aparece nos textos de um dos maiores poetas Latinos, Ovídio. Suas principais obras são os Amores e as epístolas chamadas Heróides, em que Ovídio apresenta cartas amorosas entre heroínas e heróis mitológicos, como Hero (nome feminino) e Leandro, que se queixam de seus infortúnios.

2.) Em Latim, diferente do Português, a função em que a palavra aparece na frase é dada pelo modo (verificado por terminações). Então, uma mesma palavra pode ter várias terminações como no caso da palavra homem, que em latim é homo. É por isso que você encontra várias grafias para o mesmo nome dependendo do siginificado que ele tenha na frase (o que chamamos de caso da declinação). Peguemos os nomes Homo e Leo (leão), que são da terceira declinação, e vamos decliná-los no singular para ver como funciona:


a)
Nominativo - homo - o homem (substantivo)
vocativo - homo - ó homem!
genitivo - hominis - do homem
dativo - homini - para o homem
ablativo - homine - pelo homem
acusativo - hominem - o homem (objeto direto)

b)
Nominativo - leo - o leão (substantivo)
vocativo - leo - ó leão!
genitivo - leonis - do leão
dativo - leoni - para o leão
ablativo - leoni - pelo leão
acusativo - leonem - o leão (objeto direto)

2) Então, "homem leão" em Latim escreve-se assim: Homo leo ou Leo homo (geralmente, em Latim, tanto faz a ordem das palavras na frase).
Caso eu quisesse escrever "homem do leão" seria assim: Homo leonis (Leonis homo); ou "Leão do homem": Leo hominis (Hominis leo).
Ou ainda, Leandrus leo est (Leandro é um leão)".

3) Sobre os desenhos para tatuagem, caso você queira que eles tenham motivos romanos da época de César ou Augusto, sugiro algo ligado aos gladiadores. Temos notícias de que alguns acreditavam que cobertos pela pele de feras, como o Leão ou Leopardo, eles assumiriam a força e agilidade desses animais na arena. Há uma lenda que diz que havia entre os soldados de César, uma legião que contava com este costume;os mais bravos e corajosos em combate. Sugiro, caso me permita, algo que misture a figura do leão com a espada ou outra arma da época, como o tridente, o arco, ou a lança.
4) Lembre-se que tirar uma tatuagem dá trabalho pra cachorro, mais do que declinar em latim. E mesmo assim, somente para citar um filósofo local, acreditamos que é impossível se livrar das marcas da boiolagem e de tatuagem, mais cedo ou mais tarde elas sempre se revelam.

Espero que esta resposta lhe seja de proveito.

Att.
Magna Curitiba consultores associados.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ponto G é invenção da mulherada, jornalistas e terapeutas irresponsáveis

Para você que sempre o procurou, porém nunca achou e que, por causa disso, gastou horrores no analista, fique fria (redundância!) não existe o tal ponto G.

Estudo do King’s College, de Londres, concluiu que não há provas da existência do chamado ponto G - suposto aglomerado de terminações nervosas próximo ao clitóris que, quando estimulado, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos. Ele foi descrito pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg, em 1950. O trabalho foi divulgado ontem pela BBC.

O estudo analisou entrevistas de 1.804 mulheres e, para os cientistas, o ponto G não passa de imaginação, "estimulada por revistas e terapias sexuais". As entrevistadas tinham entre 23 e 83 anos e eram gêmeas idênticas ou não idênticas.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Aos homens e mulheres de boa vontade que nasceram no Século passado e conseguiram vencer esta triste primeira década do Século XXI. 

Miudezas

Juntem esses poucos retalhos,
Juntem esses pequenos ciscos,
Juntem os pensamentos apequenados,
Juntem as migalhas da mesa,
Juntem o que nos sobra direito ou torto,
Juntem essas pequeninas coisas
Porque é de miudezas que se enche o mundo.

Juntem os últimos suspiros dos moribundos
Juntem tudo que vaga entre os vagabundos
Porque é a partir do miúdo que se explica o todo.

Juntem o ar da manhã com o vento noturno
Juntem os signos às luas de Saturno
Juntem o perdão à pena do condenado
Juntem o remédio aos irremediados
Porque é da miudagem que se tem o inteiro.

Juntem tudo que não presta
Juntem tudo que tem serventia
Juntem tudo e bem juntado
Porque é da miuçalha que o Universo se veste.